domingo, 19 de outubro de 2014

Bullying-ADI

ADI - bullying.
Ataque Desproporcional Incentivado - ADI (bullying).

O chamado "bullying"

(Ataque Desproporcional Incentivado - ADI)

Os estudiosos dedicados à investigação do fenômeno bullying, o classificam como sendo os excessos nas brincadeiras entre "colegas" na escola. Tais extrapolações, são vistas por muitos como situações típicas da idade, porém, a prática de crueldade, violência e difamação, afeta tanto as vítimas das ofenças, como demonstra o posicionamento do agressor em um nível sócio-moral baixo. A maior parte da literatura encontrada a respeito dessa prática agressiva, percebe o agressor como uma pessoa desequilibrada e marginalizada, educada em ambiente onde os princípios morais são inconsistentes, facilitadores da postura prepotente e marginal.

A caracterização do bullying, no tocante aos comportamentos, está no domínio dos ataques físicos, verbais, psicológicos e, menos considerados, os sexuais. Essa discrepância se dá devido ao agravamento dos ataques, entretanto, alguns os incluem em suas pautas. Há também certa discrepância, no que tange à faixa etária dos envolvidos e localização dos ataques. Em alguns tratados, a ação é restrita ao ambiente escolar, sendo praticada por crianças e adolescentes; a maioria estende a idade até vinte e um anos e, outros, desvinculam as práticas do ambiente escolar. Cada forma de escrita, está vinculada ao pensamento da categoria dedicada ao tratado. Assim, uns priorizam a educação, outros a saúde e, ainda outros, o legalismo e punição; os pioneiros dedicaram-se a pesquisas e à estatística.

Podemos encontrar frases, como a seguinte: "...desde que o bullying entrou pelos portões das escolas, pedagogos, pesquisadores e a comunidade jurídica receberam o desafio de identificar, combater e, principalmente, prevenir essa prática."

Esse pensamento, nasce da visão de juristas, após se depararem com a necessidade de encontrarem soluções para as ocorrências de agressões no ambiente escolar.

Pode-se prevenir? Sim, mas é necessário saber que há a contra-medida à prevenção - o incentivo. É notório o trabalho de induzir ao desrespeito, à imoralidade e à violência, através da televisão, música, impressos e outros dispositivos de mídia. Mais adiante, veremos autores declarando que a mídia incentiva a prática desses ataques, mas o fazem suscintamente, como se temessem, eles próprios tornarem-se vítimas de bullying ou, talvez, de quem o incentiva.

Nossos objetivos

Temos alguns objetivos, entre os quais, e primeiramente, não pretendemos analisar esse tratado da mesma forma como o fizeram os autores em trinta anos, mesmo porque, isso já foi feito e está disponível em alguns milhares de páginas, dividos por diversos autores.

Temos o objetivo de levar o tratado por uma linha de pensamento não observada, aceitando a validade de informações relevantes, excluindo conteúdo estatístico e correlações bibliográficas. Porém incentivamos a crítica sob a análise de conteúdos publicados.

Apesar de tipicalizarem os ataques, relacionando-os a locais específicos e limitando-os à certa faixa de idade, alguns autores deixam transparecer a aceitação de que o comportamento agressivo origina-se de distorções nas bases sociais. Isso resultaria em um comportamento menos dedicado, como o é a violência generalizada no comportamento social. Pretendemos discordar dessa linha de pensamento, procurando fazê-lo à luz da coerência.

O tratado sobre "bullying", em seus autores, concorda em ser o termo não traduzível. Os autores afirmam que traduzí-lo redundaria em limitar os significados, enquanto alguns falham ao demonstrar o "agente" através de termo errôneo (bullie). Por outro lado, não percebem a presença do incentivo e a extensão da idade, na ação do chamado "bullying". Sendo assim, "bullying" já tem o significado limitado, logo, pretendemos discordar de sua intradutibilidade, limitando a ocultação de significados. Objetivamos demonstrar o "bullying" como parte de um processo de degeneração social incentivado e negar-lhe aceitação de processo natural.

Pretendemos, ainda, propor uma tradução para o termo "bullying", sem prejuízo de seu significado. Ao contrário, pretendemos ampliar-lhe o significado, pois no idioma pátrio brasileiro, os brasileiros poderão percebê-lo mais claramente em português.

O termo

Já o utilizamos no início, mas passaremos a somente utilizá-lo a partir deste ponto. Entendemos "bullying" como: Ataque Desproporcional Incentivado (ADI). Assim, quando estas letras surgirem, estaremos nos referindo a essa forma de covardia patológica incentivada.

O problema

Concordamos com os que afirmam que essa forma de violência, pode ocorrer tanto na escola como em outros locais em que crianças e adolescentes se agrupam, mas acreditamos que adultos possam ser vítimas de ADI, assim como crianças. Sendo assim, ser brincadeira, típica da idade infantil é uma opção descartada. Alguns, consideram o ADI um problema social, mas nós o consideramos uma distorção na formação moral, uma distorção de personalidade, transformando o agente em um marginal social; uma espécie de corrupto da convivência, buscando lucros inadequados por caminhos inadequados.

O problema, deve ser conhecido e combatido, como procuram fazê-lo, mas entrevistas com vítimas e agentes, levam a resultados estatísticos, enquanto que matemática não resolve problemas sociais.

Se o ataque desproporcional for posto ao lado da criminalidade, poderá haver uma confusão entre ambos, se a ação a ser punida for uma agreção, da qual, a vítima foi impossibilitada de defender-se. Para o criminoso, poderá haver punição privadora de liberdade, enquanto que para o agente de ADI, sanções socializadoras.

Isso se dá, porque a criminalidade passou a ser vista como uma cultura, inserida na sociedade. A sociedade aceita que o ser social seja imoral, enquanto seja discreto e não cause prejuízos a outrem. As câmeras, espalhadas pelas cidades comprovam isso, "caçando" os indiscretos e incompentes, seja ele um criminoso, seja um agente de ADI, seja um desajustado de qualquer espécie.

Desse modo, as leis definem formas de punir o criminoso, determinando um "peso" para cada crime. Sendo a "punição" o único método para a "redução da criminalidade", procura-se alcançar a solução através do caminho mais difícil, punindo cada uma das variadas formas de criminalidade, ignorando-se o único método real de redução da criminalidade - a moralização da pessoa humana.

Na hipocrisia da evitação, olha-se sempre para o lado onde não haja espelhos, na procura de um culpado que sirva como exemplo.

Pelo mesmo caminho, segue a procura pela solução para o ADI, observando-o de cima para baixo, buscando por soluções em complicadas tabelas estatísticas, produzidas a partir de entrevistas com milhares de crianças, como se as tais pudessem informar as causas de suas atitudes. Diriam, por exemplo, que foram incentivadas? Claro que não! Resta a questão do que diria a vítima, para esclarecer definitivamente as causas de ser objeto de "ataque desproporcional". O que diria? Fui atingida, por estar em evidência e por ser tão atingível quanto um alvo? Alguns teóricos chegam a afirmar algo bem parecido, porém deixam desse modo, apenas demonstram a teoria da evidência mas ignoram a solução.

ADI (bullying) é visto separadamente, mas trata-se da forma inicial de violência que poderá definir vítimas e violentos no futuro, uma peça de abrangente sistema degenerativo das qualidades humanas.

Conceitos das instituições gerais

Na busca por expressões, para a definição de bullying, pelo menos um trabalho, chegou a se valer de um impropério, para a definição de bullying. Essa referência, ao baratismo pessoal do autor, é tudo de aproveitável em seu trabalho.

Enquanto alguns negam a possibilidade de tradução, criam uma designação errônea para o agente (bullie), mas a expressão origina-se do termo inglês (bully) - valentão, fanfarrão, capanga, tirano, brutal, insolente.

O conceito consensual, compreende todas as formas de atitudes agressivas, praticadas, por uma ou mais pessoas, contra outra(s), de forma voluntária, repetitiva e sem motivação evidente, em desigualdade de poder, resultando em dor, angústia e propiciando o estabelecimento de trauma. Desse consenso, faz parte a aceitação de que o repetido importunar pode ser físico, verbal, psicológico e também o sexual.

A visão pioneira, se limita ao ambiente escolar e afirma que um aluno é vítima de provocação quando está exposto, em regime de repetição e ao longo de um período de tempo, a ações negativas advindas de uma ou mais pessoas. A mesma visão, considera uma ação negativa, a intenção de alguém em causar danos ou mal-estar a outra pessoa.

O problema e os envolvidos

Em maioria, os tratados englobam professores, inspetores, diretores e alunos, aparentemente porque as pesquisas abordam alunos. Afirmam que deve-se acompanhar, com atenção, os hábitos dos alunos durante as aulas e no intervalo das mesmas. Orientam os pais, a prestarem atenção no comportamento dos filhos, antes e após as aulas, na busca por diferenças comportamentais "na criança". A maioria dos trabalhos limitam-se à idade escolar e afirmam que reconhecer a existência do problema é o passo inicial para a sua solução.

Isso consiste em superestimar a capacidade dos pais de reconhecerem o ADI, enquanto afirmam que muitos o consideram típico da idade. Assim, tais pais devem aceitá-lo como natural à idade, mas vê-lo como atípico ao comportamento social. Uma pequena inconsistência contraditória, talvez pelo fato de os trabalhos, em sua maioria, serem baseados em trabalhos pioneiros e estatísticos.

Nesse caso, antes de exigir a capacidade de vigilância dos pais, torna-se necessário capacitá-los. Dizemos isso no presente objetivando o futuro, porém, deveria ter sido dito no passado.

Nesse ponto chegamos a um problema de base. Social, em nível secundário e final, mas primeiramente educacional. Pois o pai, antes aluno, agora precisa ser capacitado, enquanto quanto aluno, não o foi. Assim, o deseducado de antes é pai do agressor de hoje, que será pai do marginal de amanhã, que por sua vez, possivelmente, nem será pai. É isso que se espera?

Os envolvidos no problema

Se observarmos as descrições referentes a agressores e vítimas, veremos uma coincidência quanto a ambos sentirem-se infelizes na escola e a acharem desagradável; têm poucos amigos e ambos sofrem rejeição dos "pares". Há uma vasta referência a expressão "pares" nos muitos tratados encontrados sobre "bullying". Isso causa uma "trava" no entendimento do contexto a envolver o ataque desproporcional, pois deixa uma sensação de que somente dois estão envolvidos, mas é preciso entender que, em todos os casos, envolvem-se os observadores, pois são eles o objetivo final, deles o agressor busca aceitação ou atingí-los através da vitimação de um dos constituintes do grupo ou a diversão de seu próprio grupo. Todos, o agressor, a vítima, os passivos ou ativos, professores e outros próximos estão envolvidos, inertes ou não. Não há pares, daí a importância, não compreendida, desse mecanismo abrangente de degeneração social incentivado.

A citada característica peculiar do ADI, que se refere à proximidade entre a vítima e o agressor, geralmente estudantes na mesma sala de aula ou moradores próximos, é óbvia, determina haver conhecimento entre ambos. Essa característica peculiar é usada para justificar o fato de muitas pessoas subestimarem o conflito, encarando o fato como uma brincadeira despretenciosa. Porém, mais que isso, explica a seleção da vítima, pelo agressor, em sua atitude de covardia contra alguém sabidamente incapaz de reagir, seja qual for o motivo. Esse fato explica que o ADI ultrapassa o limite dos conflitos naturais entre crianças e adolescentes. Nós, porém, acreditamos que nenhum conflito seja natural. Mesmo quando resultante de auto-defesa, é disparado por uma atitude anormal, amoral ou doentia ou ambas. No entanto, perceber a existência do problema, não consiste em competência para resolvê-lo, nem mesmo de ver a solução à distância, senão, conflitos semehantes não seriam crescentes, como os são nos dias atuais.

As vítimas

Há consenso, nos tratados, quanto ao posicionamento das pessoas alvos de ADI. De modo geral, são percebidas como muito tímidas, de relacionamento difícil e com dificuldades para serem aceitas em grandes grupos. O ADI pode ser conduzido por uma pessoa ou por um grupo e pode ser dirigido, tanto a uma pessoa como a um grupo. Os autores relatam ser comum entre as vítimas a falta de habilidade para se defender da agreção. As vítimas, também são alvos da indiferença das pessoas mediante o problema. A indiferença, pode ser entendida como uma forma de discriminação, através da qual, o grupo se protege ou se acomoda. Trata-se do sacrifício de um (ou poucos), para o "bem-estar" de muitos, pela facilidade de cerrar os olhos.

Nesse ponto, indagamos: quem tem o comportamento mais doentio, a vítima, o agressor ou o grupo observador? E quem tem a responsabilidade, se é privada a deseducação e minimizada a educação?

Reconhecendo o alvo de ADI

No reconhecimento das características de uma víitima, logo nos primeiros momentos, o rendimento escolar baixo, é apontado como um dos sinais daquele que tem sido alvo de ADI, mas não pode ser observado como definidor do vitimado, pois diversas situações podem resultar em queda de rendimento, no aproveitamento escolar. Assim, fica como um dos indicadores, mas deve ser observado em contexto.

Os tratados demonstram que a criança pode fingir estar doente para não ir à escola e pode simular sentir-se mal no horário de sair de casa, mas é preciso saber que a criança pode realmente sentir-se mal. A teoria psicológica demonstra que uma pessoa pode alcançar um quadro patológico, com gênese em um trauma estabelecido que lhe causa extremo desconforto emocional.

Roupas e objetos danificados, extremas alterações de humor e ferimentos inexplicados, podem ser indicadores de conflitos físicos e podem ser devidos a ADI. Por diversos motivos, esses fatos não chegam ao conhecimento de pais e professores, porém, muitas vezes são sabidos mas falta-lhes capacidade para lidar com eles, principalmente se não consideram haver anormalidade ou considerarem que o problema está no filho, pouco sociável. Ser pouco sociável, inseguro e com baixa-estima são características aceitas como definidoras do alvo de ADI, e em muitos casos, essas características podem ser agravadas por críticas dos adultos inábeis em entender e lidar com o problema.

Estamos considerando crianças, como alvos de ADI e estas são indivíduos em formação. A criança pode ter a intenção de proteger-se, de fazer parar as agressões, mas pode faltar-lhe posicionamento ou a capacidade física para tanto. Sendo assim, pode tentar buscar a proteção em armas, como facas, garrafas e outros objetos guardados em sua bolsa. Objetos de uso múltiplo, na bolsa da criança, podem ser indicadores de que a criança está sendo vítima de agressões, com as quais tem dificuldade de lidar.

A "arma" ocasional, na bolsa da criança, pode indicar que a criança está prediposta a defender-se, mas essa defesa pode consistir em apenas mostrá-la para o agressor, com o objetivo de intimidá-lo. Em todos os casos, existe risco para a criança, pois pode ser usada contra ela própria. Objetos ambíguos são inaceitáveis em bolsas de estudantes.

O ADI, não se trata de uma prática inocente, porém, é praticado por inocentes incapacitados de entendimento. O agressor não é capaz de obter lucros efetivos e não entende isso; o agredido, é incapaz de entender os motivos e de manifestar-se; o grupo, é incapaz de entender os resultados de sua inércia; mas, o cúmulo da incapacidade está nos responsáveis por prevenir as atitudes de violência. Sendo a violência crescente, torna-se necessário atuar para entender suas causas, porém, só "esperneiam" um pouco, quando algo grave acontece.

Cada categoria profissional, demonstra uma forma de apreciação e um método de resolução diferente, dependendo de sua atuação. Todos concordam no ADI constituir um problema a ser solucionado, mas nenhum apresenta uma solução efetiva, sendo para alguns, punição a melhor solução, enquanto para outros, a ação dos pais em orientar os filhos, mas contraditoriamente, todos declaram os agressores como oriundos de famílias desorientadas. Sendo assim, punir a quem e orientar a quem?

Conseqüências para a vítima

Relaciona-se a falta de amigos, perda de confiança; insegurança e infelicidade, conceito; muito deficiente de si e imagem depreciativa, especialmente em relação à competência acadêmica, conduta e aparência física, como conseqüências para o vitimado de ADI.

Essa relação de "consequências", na verdade pode ser uma relação de características de uma pessoa, já possuidora de baixa auto-estima, o que a torna visada como alvo de agressão. A percepção de "consequências", dos observadores, pode ser devida ao fato de, após ataques, o quadro depreciativo evoluir de traumas "consequentes".

Seria necessário, uma vítima de ADI estar sob ataque durante muito tempo, para alcançar um quadro tão complexo de distorção da personalidade. Isso seria demonstrativo de um sistema escolar totalmente impróprio, pois seria necessário a vítima estar sob agressão por extenso período, sem nenhuma atitude do sistema escolar, o que o tornaria um sistema propiciador à agressão.

O ADI, porém, é um modelo de conflito externo, capaz de gerar conflitos internos, que por sua vez, podem estabelecer trauma. Isso não se faz de um dia para o outro e tem sua forma de atuação e estabelecimento, tanto em função do ataque, como em função da diferença entre personalidades.

Um observador pode, por exemplo, tornar-se um agressor; pode se tornar extremamente contra os ataques; pode não adotar nenhum posicionamento ou pode rir da situação. Certamente, tudo depende de sua criação e posição sócio-econômica e moral, porém, depende menos da situação econômica do que do grau de degeneração familiar.

A psicologia descreve, amplamente, em literatura, diferentes tipos de personalidades relacionando-os ao biotipo e suas características individuais. Isso explica a dificuldade perceptível de se avaliar motivos em um grupo complexo.

A linguagem corporal

Uma definição interessante, mas muito curta, pode ser encontrada em alguns escritos sobre a vítima de ADI. Nela afirma-se que a vítima de anda com ombros encurvados e cabeça baixa, não olha nos olhos das pessoas e afasta-se das outras crianças, dando preferência à companhia de adultos.

Exceto a aproximação de adultos, essa também é uma característica de marginais, ao passar por pessoas na rua: baixar a cabeça e os olhos, para não estabelecer contato. Trata-se de um método de evitação, através do qual, a criança busca desviar daquele que a traz desconforto. Aproximar-se de adultos é uma garantia a mais contra o ataque do fanfarrão, pois ele é covarde, sendo menos provável que atue diante de adultos.

Os mecanismos psicológicos de proteção, têm semelhança notável, pois tanto para a criança evitando o covarde, como para o covarde evitando ser reconhecido, as atitudes são idênticas. Assim, se colocarmos o agressor no lugar do marginal, teremos um covarde evitando que sua condição de covarde atuante seja percebida por um adulto. Desse modo, o agressor desproporcionalmente superior à sua vítima, está em condição de inferioridade em relação a um adulto, a quem também evita. A vítima percebe isso e se aproxima do adulto, como quem passeia com um cão de guarda. Do mesmo modo, o marginal enquando procura uma vítima, desproporcionalmente indefesa, pratica evitação aos demais, pois sua atuação está embasada em covardia.

Os agressores

A visão sobre os agressores, no tratado encontrado a respeito do ADI, os percebe como elementos de "comportamento difícil de lidar até mesmo para os adultos. Os agressores, gostam de intimidar, fazer gozações e colocar apelidos maldosos nas pessoas, se posicionam como líderes de turma, são populares e temidos pelas humilhações dedicadas aos colegas mais frágeis". Se os agressores não recebem tratamento adequado, "há grandes chances de se tornarem adultos violentos e anti-sociais, poderão até mesmo ter atitudes delinqüentes e criminosas".

Esse pensamento, confronta ligeiramente o pensamento anterior, sobre a definição da vítima ao proteger-se mediante a presença de adultos. Mas o tratado a respeito do assunto é visivelmente baseado nos trabalhos inciais, basicamente desenvolvidos a partir entrevistas de vítimas, vitimadores e observadores para a geração de tabelas de dados estatísticos. Certamente tais discrepâncias se devem a faixa etária, não observada no momento e a outras variáveis, como a atuação familiar em seu grau de incentivo à libertinagem, de moralidade e de marginalização ou por sua simples falta de atuação.

Os provocadores são relatados como indivíduos infelizes na escola e com dificuldades em fazer amigos, por esse motivo conta com um restrito grupo de amigos. Esse quadro não propicia difícil entendimento, pois o agressor é percebido como de comportamento difícil e violento, assim, os mais sociáveis afastam-se dele. Note que isso pode ser entendido como rejeição, na verdade é, mas trata-se de um mecanismo de proteção inconsciente do grupo, procurando distância de problemas. Por outro lado, o grupo escolar é constituído por outros grupos menores, nem todos se conhecem entre si, a diferença primordial está na capacidade de relacionamento entre os grupos, que sedem e incorporam elementos. Essa dinâmica depende da interação e identificação entre os elementos de cada grupo, porém o agressor será sempre relacionado ao grupo que o aceita ou o teme.

Sinais identificadores do agressor

Os sinais que identificam o agressor são relatados sobre crianças em idade escolar atuando nesse ambiente. O agressor regressa da escola roto, mas com ar de superioridade, exterioriza sua autoridade sobre alguém; apresenta hostilidade, com atitude desafiante em relação aos pais e irmãos, atemorizando-lhes, conforme a idade e porte físico e é hábil em esquivar-se de "situações difíceis", mas não são capazes de explicar a origem de objetos e dinheiro em seu poder.

Basicamente, o agressor fica identificado até este ponto, mas discrepâncias surgem pois enquanto o agressor é visto como ágil em situações difíceis, também o é como conflituoso. O conflituoso não é agil, apenas é capaz de confundir, normalmente com mentiras. Sendo assim, os "leitores" da situação demonstram-se inábeis em interpretar e lidar com ela. O agente de ADI adota a violência como meio de construir uma "boa" imagem de si. É egocêntrico, arrogante e insensível a dor dos outros, mas sente-se superior quando consegue humilhar suas vítimas. O agressor é visto como aquele que sempre quer levar vantagem, mas isso consiste apenas em uma conseqüência da postura arrogante, independente de pessoa, idade, local e atuação no meio social, logo não consideramos a postura arrogante como uma característica do agente de ADI, principalmente no país do "jeitinho brasileiro". Podemos considerar a arrogância como caracterizadora da pessoa imoral e desequilibrada, socialmente incapaz de convívio sadio e isso não se limita à idade escolar, nem à infância ou juventude. Assim, muito do que é interpretado como caracterizador do agente de ADI, consiste em características da pessoa desequilibrada, violenta, imoral e anti-social, nem sempre o denominado bully.

O veículo internet

As práticas de agressões e difamações via internet recebem o nome de cyberbullying. Praticamente restringem-se às redes sociais, onde muitos tolos entregam-se a muitas tolices.

Rápida mudança

Agora, temos um termo crescidamente mais complicado para tradução, porém, os mesmos que se recusam à tradução de bullying, rapidamente o definem, via internet, como agressões, ofenças e piadas maldosas via internet. Por que o termo acrescido é traduzível, enquanto o mais radical é dito intraduzível? A associação a um veículo virtual não acrescenta elementos, ao "chamado bullying", dificultando sua tradução? Acrescenta, e ainda associa à sua forma original, dispositivos outros e formatos de mídia, dedicados ao acúmulo e distribuição de conteúdos. Deveria ser de tradução mais difícil, porém, recebe definição rápida e inquestionável.

A internet é apenas mais uma via de mídia utilizada para o afetamento e geração de trauma psicológico. Não temos aqui, a intenção de descrever as vias de mídia utilizadas para o mal social. Assim, além de alguns dos muitos exemplos interrelacionados, apenas nos limitamos a dizer que, na internet, os alvos são os que se expõem, desorientados, aceitadores e deslumbrados pela mídia eletrônica.

Dependência digital

Atualmente, já estão sendo internados, em clínicas para dependentes químicos, jovens (e adultos) com sintomas de "dependência em internet". Porque isso ocorre? Como a internet, em si, não tem nada a oferecer, a resposta nasce de outra pergunta: o que as pessoas procuram, e alcançam, na internet? Certamente, é o preenchimento de suas "pessoas vazias", sem convívio afetivo suficiente, necessitadas da atenção dada por linhas de código ou pelo relacionamento com desconhecidos, em salas virtuais, o quanto basta, como substitudo do faltoso. O mesmo ocorre com o dependente químico. Seu vazio pede solução, enquanto muitos a têm para "dar". Esse vazio começa na infância, com "imperceptíveis" afetamentos, carências evolutivas oriundas da educação incapaz e desorientada e de "valores" exigidos, mas jamais facilitados. Os valores são a base da formação pessoal, se são deformados (invertidos ou substituídos), a pessoa perde sua condição natural, e sem formação educacional (intectual), torna-se incapaz de realinhamento, carente e vazia. O vazio da pessoa, precisa ser visto como a falta de compleição de suas aspirações, todas incentivadas e distantes.

A visão legalista

Na esfera do legalismo, o discurso, obviamente, está voltado para os métodos coibitivos, relacionados a legislações, responsabilidades, orientações e punições cabíveis. A visão legalista afirma, em seu discurso, a inexistência de um pré-requisito conhecidamente capaz de lidar com o problema do ADI e garante a necessidade da intervenção fundamental da família, da escola e do sistema de garantia dos direitos da criança e do adolescente. Para tal garantia, elege o Ministério Público.

Acreditamos, seriamente, nessa afirmação, como teoria, pois teoricamente a educação familiar, a educação acadêmica e a retidão da justiça constituem a consolidação de base de uma sociedade não corrompida.

O governo que rege o mundo é corrupto e corruptor; a sociedade não caminha em retidão e a moralidade tornou-se obsoleta.

Mas é necessário saber que o chamado bully, ou seja, o valentão covarde, fanfarrão, capanga não advém de família solidamente constituída, moldada no respeito, na moralidade e, principalmente, no temor de Deus. Sendo assim, a família que precisa instruir é exatamente a família incapaz e já degenerada, dela nenhuma educação saudável pode eclodir. Não estamos tratando de um bom produto com validade vencida, mas de um produto feito em um molde defeituoso. Isso justifica a afirmação, de diversos autores, sobre o agente de ADI ter maior possibilidade de ingressar na marginalidade, se comparado com outros do grupo, pela origem malfazeja.

Sobram a escola e a justiça. À escola, basta a qualificação. Mas como qualificar-se em um sistema omisso, para o qual desculpas esfarrapadas bastam? Se a cúpula está coberta pelas manchas da hipocrisia, os reflexos nas bases são turvos e distorcidos.

A cega justiça, por sua vez é constituída por homens, formados no mesmo sistema de interesses, contenções, cortes e economias. Basta a ela, deixar de ser cega.

Contudo, a direção é a educação, não força e punição, que são para marginais formados e constitui a mesma visão de combater criminalidade com polícia, pela aplicação de força retroagente. Combate-se com violência policial, se necessária, o bandido formado e irrecuperável! O ADI se faz por falta de educação, principalmente moral. Não estamos afirmando a pretenção de combate ao ADI, por aplicação de força policial, mas a teoria legalista chega perto disso. A punição, então, deveria se dedicar ao Estado, pois afirma ser a educação, seu dever, o qual não cumpre satisfatoriamente.

Por outro lado, a escola nada mais é senão uma empresa, dedicada à capitação de recursos, ou seja, dedicada ao acúmulo de valor econômico, pela venda de um produto e, quanto mais barato custar sua produção, mais lucros irá gerar. Pensar na escola pública de maneira diferente, consiste apenas em teimosia ditada, pois nenhuma fração de centavo é gasta sem economia, além de que, é permeada por atuação política.

Está claro porque nenhuma fórmula pode ser encontrada para a solução do ADI, pois pela hipocrisia de um "mundo de faz de conta", apenas a superficialidade teórica é oferecida como solução.

A teoria continua e, com bonitas palavras e intenções, nos leva a pensar nas famílias como responsáveis pela socialização da criança e formação de valores morais e comportamentais adequados ao convívio social. "Os familiares devem proteger a criança acompanhando o seu dia-a-dia, supervisionando sua segurança", afirma a teoria.

Afirma a escola como socializadora, pois constrói padrões de comportamento, baseados na ética. Na educação básica de crianças e adolescentes, garante a construção de regras de convivência, incluindo professores e funcionários. A teoria legalista é idêntica à teoria pioneira de trinta anos passados, então, é baseada nela.

Na visão legalista, diretores e professores não podem negligenciar o ADI, simplesmente ignorando-o, mas devem realizar programas preventivos, pela promoção de "uma cultura de paz". A escola deve prover um ambiente capaz de informar métodos mais eficazes de combate ao ADI.

Claro, pela mesma visão, cabe ao Ministério Público garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, objetivando impedir e reprimir infrações que possam colocar em risco a integridade dos mesmos.

Tudo isso é claramente acertado, mas cabem aquelas observações sobre economia de esforços, política e interesse, porém, a observação do uso da mídia, no incentivo a agressões e à violência, de modo geral, constitui primordial ponto de partida para o entendimento do motivo do crescimento de agressões injustificadas e da violência em geral dentro do convívio social, mas essa observação jamais é feita, assim, prevalece o belo e superficial, sendo toda a teoria observada.

Além disso, é preciso considerar os textos legais em suas distorções, pois como já dissemos, belas palavras e frases não constituem soluções de problemas e muitas vezes camuflam contradições, quando protegem a alguns ou facilitam impunidades por excesso de "direitos" inadequados. Por exemplo, o usuário de drogas é protegido pela lei, dependendo do volume em sua posse, mas o usuário, na realidade, é um associado para o tráfico, um "acionista" pequeno, mas financia o comércio de drogas, porém, se a lei prevesse uma punição para o comprador de drogas, muitos filhos de pessoas influentes e ricas estariam arroladas como criminosas ou contraventoras. Isso poderia macular a imagem de alguém protegido, como a de um rico parlamentar. Assim, a lei pune o traficante, mas não lhe retira a "clientela", entretanto, no mercado, quando um comércio fecha as portas outro o substitui e a clientela é redirecionada. O que é a lei, nesse caso, uma instituição de controle de mercado?

As incongruências não cessam, e do "insolucionável" ADI à pena de morte, muitas contradições podem ser observadas.

Projetos recomendados

Os projetos recomendados, para o combate a novas ocorrências e prevenção de agressões desproporcionais, basicamente, consiste em dinamizar a educação, promovendo o envolvimento e o comprometimento do estudante com o processo educacional. Consiste em motivar, promover superação de necessidades, guiar à responsabilidade por atitudes, incentivar a ombridade, estabelecer metas, entre outras, todas características de uma educação bem planejada e objetivada. Trata-se da repetição das recomendações feitas nos trabalhos executados por volta de três décadas passadas.

Não iremos nos ater a esse contexto, pois se trata de assunto já muito estudado por educadores e outros correlacionados, entretanto, uma frase nos chama a atenção e encerramos esse tópico com ela: "É preciso planejar dinâmicas de sensibilização em que os pais possam se sentir acolhidos e motivados a trabalhar outros valores com seus filhos, que não a fama, a virilidade, o dinheiro etc..."

Fama, virilidade e dinheiro? Poderíamos acrescentar outras, e perguntar: Há alguma relação com a percebida, denunciada e incompreendida "inversão de valores"? Esses são os "valores" impostos por mídia e até pelas escolas pois elas próprias "aprendem" o que a mídia impõe.

As ocorrências

As ocorrências de ataque desproporcional, estão relacionadas à intencionalidade, isto é, a agressão objetiva provocar mal-estar e subjugar o vitimado, enquanto acontece repetidamente por um período de tempo. Nesse ponto, fica claro não se tratar de evento ocasional, nem um acontecimento isolado. Os relatos definem o ADI como um comportamento crônico e regular. Outra característica do ADI, está na desproporcionalidade entre a capacidade de agressão imposta pelo agressor, contra a de defender-se da vítima, pois os agressores selecionam vítimas percebidas como alvo fácil.

Bastaria a definição de ataques regulares, para saber não se tratar de fato isolado, mas ainda surge a explicação de ser um comportamento crônico. Normalmente, a expressão "comportamento crônico", se refere a problemas repetitivos de saúde mental, isso esclarece se tratar de uma anomalia comportamental patologicamente estabelecida, e não pode ser vista como uma ocorrência típica da idade, pois ocorre por um período de tempo bastante prolongado. Conquanto o agente de ADI demonstre personalidade conflituosa, não há relatos de danos mentais físicos, assim, não se trata de loucura, mas de uma distorção resultante em falha no teste de realidade, devido a um desvio do senso moral. Assim, as características básicas do agente de ADI, resultam em uma pessoa amoral, prepotente e covarde, mas o fato de buscar aceitação, o demonstra tão vítima como suas próprias vítimas; além disso, tais características básicas não são naturais ou naturalmente desenvolvidas, logo precisam ser incentivadas.

Os trabalhos mais abrangentes, originalmente produzidos em língua portuguesa, são os executados em universidades de Portugal. Exceto em um trabalho (Jornal de Pediatria - vol. 81, nº.05), não fomos capazes de apreciar conteúdo razoavelmente abrangente, originalmente produzido em português brasileiro, sendo todos expressão de tratados anteriores. O citado jornal de pediatria, é o único achado a impor uma relação entre "bullying" e saúde, mas não consegue fazê-lo de modo direto, relacionando-o apenas ao resultado do crescimento da violência letal. Em português de Portugal, encontra-se a definição traduzida de bullying mais curta e direta - provocação - acompanhada da explicação de se tratar de uma ação agressiva, quando um aluno mais velho ou mais forte ou um grupo, dizem ou fazem coisas desagradáveis a outro. Ainda se explica não se tratar de provocação quando dois alunos equivalentes em idade ou tamanho se envolvem em uma divergência.

Prevalência e frequência

Os trabalhos demonstram estudos realizados em diversos países e relatam que os ataques desproporcionais são comuns e abrangem o equivalente a quinze por cento dos estudantes nas escolas. Quanto aos envolvidos, prevalecem os meninos e rapazes, tanto na posição de agressores como na de vítimas, às meninas e moças. A identificação do ADI entre as meninas, fica reduzida à forma mais "sutil" de ação, considerada modelo indireto de ataque, como o desprezo e a difamação.

A frequência dos ataques diminui à medida que o grau de escolaridade aumenta; frequentemente, os alunos mais novos são mais escolhidos como vítimas e a possibilidade de serem vitimados diminui com a elevação da idade. Isso certamente ocorre devido a um quadro geral de maturidade mais elevada. Além dos envolvidos, quando o agressor passa a ser mais criticável e o agredido melhor capacitado a defender-se, a escola de grau mais elevado e qualificação maior, envolvendo professores e outros funcionários, resulta em um ambiente menos propício a agressões persistentes.

Nesse ponto, fica claro que somente os mais conflituosos prolongam o comportamento agressivo e marginalizado. Como já relatado, os agressores têm maior probabilidade de permanecerem violentos e de ingressarem na delinqüência do que os outros do grupo e são mais propensos ao vício do fumo, do álcool e de outras drogas. Assim, a educação básica precisa ser muito bem cuidada, porém, ainda fica a influência do meio marginalizante, do qual a criança não pode escapar.

Os agentes de ADI tendem a originarem-se de famílias incapacitadas de demonstrarem afeto, de relacionamento ríspido e frio, onde os membros são apáticos e emocionalmente distanciados entre si. Se a família não valoriza-se em seus membros, certamente não valoriza o respeito ao próximo. Desse ambiente de má educação e desprezo à moralidade, surge o desrespeitoso, mal educado e incapaz de lidar com outras pessoas: o marginal social, carente de realinhamento e compreensão, não um coitado incompreendido, mas é preciso compreender os motivos incentivados distorcedores de sua personalidade.

Comportamento patológico

Estamos trantando de um tipo de violência ocorrido no período da idade infantojuvenil. A consideramos como ADI (ataque desproporcional incentivado), essa violência acaba por vincular-se ao ambiente escolar, mas a escola é vista como um ambiente pouco explorado considerando o comportamento agressivo entre alunos. A violência começa a ser percebida como um problema de saúde pública, pois os jovens surgem, nas estatísticas, como os que mais matam e mais morrem por meios violentos. Esse é o modo indireto de relacionar violência à saúde, pois resulta em morte, o fim da saúde e da própria vida por meios violentos.

Parece não haver consenso, entre os autores, de que a violência assume realmente a posição de patologia, antes mesmo da cessação definitiva da saúde - a morte. O comportamento de violência medonha é irreal, incompreensível e crescente; não pode ser natural, logo é artificial e é patológico, pois surge de uma mente incapaz de explicar sua atuação, na imposição do medo, terror e dor a alguém impossibilitado de defender-se.

Soluções apregoadas

O consenso de que a violência pode ser evitada, surge em alguns tratados. Acredita-se na promoção de mudanças nos fatores capazes de produzir comportamentos violentos e, junto a isso, vem a crença de ser possível reduzir o impacto resultande de comportamentos violentos na sociedade. Alguns autores demonstram exemplos ditos bem sucedidos e os consideram como evidência dessa possibilidade. Certamente, a violência atuante no comportamento humano hoje, pode sofrer alterações, deixar de atuar ou atuar em âmbitos diferentes, como na marginalidade. Não ousamos definir esse comportamento como social, pois preferimos não inserir a marginalidade à sociedade. O comportamento marginal, gera grande parcela da violência social, mas está à margem da sociedade e relegada ao abandono que a constituiu.

É fácil errar, e erramos pensando assim, pois esse pensamento superficial, só pode ser atribuído ao politicamente correto, ele vê falhas e soluções através do prisma de uma "beleza natural", pela qual as soluções às falhas surgem da simples atitude planejada, para uma solução natural em um meio natural. Mas a marginalidade, que preferimos excluir da sociedade, está inserida nela. O que é a corrupção? O que são as negociatas do governo? O que são os superfaturamentos e as falcatruas em licitações? Se a mídia atua para produzir crianças traumatizadas, se manda matar, se induz ao álcool e a outras drogas incapacitantes e letais, se ataca as uniões conjugais e promove a promiscuidade dos jovens e até de crianças, não é a mídia marginal e marginalizante? No entanto, a mídia está profundamente inserida e amplamente atuante na sociedade.

As soluções apregoadas para a violência, incluindo o ADI, são adivindas da visão superficial e natural do politicamente "correto", incapacitado de perceber a atuação do sobrenatural na geração de conflitos sociais. Não há naturalidade na violência infantil, assim como não há na do jovem, nem tão pouco na do adulto. Se não há naturalidade, o comportamento é patológico, e sendo assim, é preciso identificar as causas, pois conhecer as causas, é o primeiro passo para alcançar a possibilidade de sanar uma patologia, nesse caso, uma psicopatologia.

Traços de personalidade.

A psicologia explica a personalidade como, em parte, geneticamente estabelecida. Traços comuns de personalidade podem ser observados em gêmeos desenvolvidos separados por toda a vida. Teoricamente, têm em comum a idade e o fato de serem nascidos dos mesmos pais, todo o restante de sua formação se dá em condições diferentes, mas conservam traços comuns em suas personalidades. Em nenhum momento a psicologia explica haver traços naturais de violência extrema ou desproporcional em pessoas sadias mentalmente.

No tratado sobre o ADI, encontramos textos interessantes como esse, sobre trabalhos dedicados à sua redução e prevenção: "Exemplos bem sucedidos podem ser encontrados em todo o mundo, desde trabalhos individuais e comunitários em pequena escala, até políticas nacionais e iniciativas legislativas".

Nos chamam a atenção, trechos que determinam contradição em certas condições, por exemplo: "em todo o mundo"; "trabalhos individuais e comunitários em pequena escala"; "políticas nacionais" e "iniciativas legislativas". Inicialmente seria viável dizer não se tratar de todo o mundo, pois boa parte dele não sofre influência ocidental e nada do que é dito sobre ele (pela mídia) é confiável. A questão é: há "bullying" lá? Se há, com que nome ou designação? Por outro lado, se o problema é realmente internacional, qual o poder de atuação de "trabalhos individuais"? E dos em "pequena escala"? Mas afirma-se que são implementadas "políticas nacionais"! Por que tão abrangentes políticas não percebem atuação da perniciosa mídia na produção da pessoa desajustada e violenta? E as "iniciativas legislativas", por que são incapazes de prevenir e reduzir o crescimento da violência?

O ataque desproporcional, tem sido estudado em relação a crianças em idade escolar, atuantes na escola, assim, constitui um ramo da violência social, com características próprias e agentes específicos com alvos específicos. Observando a violência juvenil sob a visão de estudiosos, vamos encontrar em autores, a afirmação de que são os jovens que mais morrem violentamente e mais matam, segundo estatísticas. Os mesmos escritores, declaram a possiblidade de o agressor ingressar na criminalidade ser maior em relação a outros do grupo, culminando em um adulto violento e, possivelmente, criminoso. Esta é mais uma característica óbvia do desequilibrado moral e de comportamento socialmente patológico e crescente.

Ratificando as declarações de autores sobre resultados positivos, no combate à violência juvenil, aceitamos que parte, dos que têm comportamento violento, e estão na escola, podem ser redirecionados, mas a violência ainda é incentivada - não importa o tipo - o desejo, o pensamento da sociedade "normal" em matar os incômodos, os criminosos e "outros violentos" é incentivado em todas as programações de televisão e em filmes diversos. Na área sobre subliminares demonstramos alguns exemplos, bem fáceis de serem entendidos. O ADI é bastante explorado subliminarmente, por exemplo, nas propagandas de produtos contra acnes e em novelas e programas destinados a adolescentes e jovens, na televisão.

Certamente o crédito em soluções obtidas no ambiente escolar, no combate e prevenção à violência dentro de seus limites, é viável, pois a filosofia escolar favorece o crescimento, pela formação da pessoa produtiva através do conhecimento, disciplina e cooperação. Mas, na teoria, se encontra o temor de que esse ambiente possa ser invadido pelo vício de um secundário - o exterior - "reproduzindo o modelo de mundo exterior no ambiente escolar". Esse temor é aceitável, mas é preciso entender que a escola constitui parte do mundo exterior, não é um ambiente imaculado. O diferencial entre o ambiente escolar e o resto do mundo exterior, está caracterizado pela presença de pessoas não "construídas" plenamente, em busca de "base" para a construção pessoal. Essas pessoas (personalidades) são alvos óbvios, para aqueles que procuram implantar o caos, na sociedade, por intermédio da degeneração pessoal e social. O pensamento sobre mundo exterior e interior deve se relacionar à pessoa, pois a pessoa, apesar de viver na sociedade, vive mais em função de seu mundo interior do que de seu ambiente exterior. O mundo interior da pessoa, está limitado por sua pele ou, no máximo, pelo alcance de seus sentidos e ferormônios, que constituem os "eletrodos" de comunicação da pessoa com o ambiente exterior. Cabe à escola conectar-se firmemente a esses "eletrodos", impedindo a interrupção ou o vício das informações a serem transferidas. Não é "quebra de privacidade", o indivíduo vai à escola para receber formação, para ser "construído", pois é incapaz de fazê-lo por si só. Porém, a escola precisa ter a informação não corrompida e princípios embasados em idoneidade, além de estar qualificada.

Por sua falta de plenitude e carência construtiva, a criança constitui alvo ideal para o afetamento de sua pessoa posterior. Sabendo disso, aqueles que desejam o mal da pessoa humana, a atacam no início de sua formação, tornando-a em uma criança distorcida e violenta, extrapolando seus limites de agressividade natural. Da apreciação desse pensamento, aparentemente louco, surge a negação e não há quem possa percebê-lo, advindo dessa realidade as teorias meramente descritivas, sem motivos ou objetivos. Desse modo, doutores são postos no bolso, tornando-se vítimas de bullying, de bullying mesmo, pois não se preocupam em traduzir os ataques que lhes são dedicados, tornando-se suas soluções meras descrições da causa.

A evitação no ADI

Em alguns casos, os teóricos substituem a palavra violência por agressividade, negando o comportamento violento ao ambiente escolar e social. Relaciona-se ao discurso do politicamente correto, o que manipula as palavras para dar um tom mais suave a um problema ou para demonstrar-se educado, procurando a harmonia da solenidade expressiva. Grosseiramente falando, a agressividade faz parte da personalidade humana, é tão necessária à personalide quanto o ar, a áqua e a alimentação são necessários à manutenção da vida. O que não se pode aceitar nem permitir é que a agressividade natural se transforme em violência absurda, desproporcional e "desmotivada". Pela perda de sua naturalidade, a agressividade se torna em violência patológica, por afetamento mental. A discriminação da violência resulta de um trava-mentes, que por sua vez, resulta em perda de significado e isso leva à sublimação do que é grotesto em algo natural. A sociedade vive à sombra de tantas mentiras, que acaba negando a realidade medonha, sublimando-a em algo natural.

Não se pode confundir violência com agressividade, nem substituir uma pela outra. Se a agressividade não existisse, a violência desapareceria; mas a violência, pode desaparecer sem prejuízo da harmonia, na vida social e humana, mesmo com agressividade. Assim, se não podemos erradicar a violência, não podemos sublimá-la em algo aparentemente menos prejudicial, mas é necessário controlá-la, principalmente, entendendo suas origens.

Torna-se necessário explicar que a pessoa agressiva, não é a pessoa rabujenta, mal educada e grosseira, nem de expressão pesada; é a pessoa respeitosa, que dá um passo após o outro, que não ultrapassa o limite de outras pessoas, mas zela pelo respeito de seus próprios limites. Ela procura seu crescimento e incentiva o crescimento do próximo. Um exemplo de pessoa agressiva é o professor dedicado.

As conseqüências do ADI

Pensemos assim: se fôssemos pessoas más e dedicadas à intenção de atingir todas as outras pessoas, gerando conflitos capazes e afetá-las, tanto individualmente como em seus grupos, fazendo com que umas ataquem as outras, com violências diversas, subtraindo seus bens e tirando a vida de seus filhos, entes queridos e demais próximos, levando o caos às sociedades, degenerando completamente suas estruturas pessoais e sociais, extendendo esse mal à toda a humanidade, quais as pessoas mais indicadas como alvo principal? A resposta é simples e única - as crianças.

Quando morre uma criança, morrem todas as possibilidades de existência de um adulto; quando uma criança tem sua inocência destruída, nascem as possibilidades de existência de um adulto torpe e degenerado moral. Poderíamos pôr um ponto final aqui, pois todo o mal social está explicado, mas seria válido, já que o mau está em plena atuação, retirando das pessoas todas suas qualidades humanas, e atuando para evitar sua percepção?

O texto a seguir, se dedica ao ADI, mas refere-se a outros elementos degenerativos da sociedade sem consciência de que o faz. A citação lista várias formas de afetamento, mas o autor tenta se relacionar somente ao ADI: "As conseqüências geradas pelo bullying são tão graves que crianças norte-americanas, com idades entre 8 e 15 anos, identificam esse tipo de violência como um problema maior que o racismo e as pressões para fazer sexo ou consumir álcool e drogas".

Os autores percebem o ADI como o início de um problema social devastador, mas o separam do contexto de violência social, classificando-o como "outra forma de violência": "O bullying pode ser entendido como um banalizador para o nível de tolerância da sociedade com relação à violência. Portanto, enquanto a sociedade não estiver preparada para lidar com o bullying, serão mínimas as chances de reduzir as outras formas de comportamentos agressivos e destrutivos".

Se a o comportamento indiscriminadamente violênto fosse uma corrente, O ADI seria o primeiro elo em sua construção; na escalada de uma escada, o primeiro degral; na construção da degeneração pessoal, o marco zero.

Violência extensiva

A diferença entre violência escolar e violência infantojuvenil, na qual a violência escolar se encaixa, está no grupo de indivíduos ingressados na escola, e é parte de um contexto que vai além da violência fora da escola, contra crianças e jovens, indo a todos os níveis da sociedade, enquanto violenta, que por sua vez, estende-se a um processo de "apodrecimento social", completamente abrangente.

Constitui um erro, não analisar o passo-a-passo da degeneração social no conjunto de suas modalidades. O ataque à integridade mental e moral das crianças, é o mais óbvio e não se limita à violência, mas estende-se ao incentivo à criminalidade, vícios e até vida promíscua. Pelo ataque à criança e distorção da personalidade infantil, consequentemente se atinge a juvenil e até a personalidade do adulto finalmente, produzindo as" inversões de valores" tão criticadas por alguns. Mas é o passo-a-passo que se precisa observar. No afetamento infantil, a "criminalização da criança" constitui mais um passo a ser dado no processo de degeneração humana em curso, pelo ataque à personalidade infantil.

Todo o pensamento está sendo substituído, sem nenhum fundamento, senão a existência da violência implementada, em direção à chamada "redução da maioridade penal". Não há quem possa perceber a atuação do mal-intencionado, buscando afetar, ainda mais, a personalidade infantojuvenil. Nisso reside a semelhança com a insistência do "fale sobre bullying, com seu filho, o quanto antes".

Assim como falar com a criança sobre os ataques que poderá sofrer, de alguém mais forte, pode resultar em trauma, a criminalização da criança consiste em pôr, sobre a personalidade infantil, a responsabilidade sobre todos os seus atos, apesar da falta de maturidade, natural ao ser infantil, para compreender essa responsabilidade. Mas os tolos não percebem que ADI e criminalização da criança andam de mãos dadas ao mesmo "professor" - o agente de mídia atuante na degeneração social e humana.

Não é a mídia, o agente degenerativo, mas por ser um comunicador de massa, tornou-se o principal (viciante) meio de afetamento personal, da personalidade infantil à adulta, sem nenhum "preconceito" ou "discriminação". Pelo truque das instituições, "rolam as cabeças" e são substituídas. Permanecem as instituições, e a mídia, como uma delas, sequer se preocupa em ocultar as mensagens de violência, criminalidade, morte e outras tantas, dedicadas ao mal, inclusive das crianças e adolescentes, seus alvos especiais e "necessários".

O incentivo

Em certos casos, um pouco de incentivo ajuda. A filosofia escolar do aprendizado atual, por exemplo, se baseia em um ambiente incentivador, motivador, propiciador do interesse para produzir uma educação mais eficaz e satisfatória em resultados. Entretanto, nem sempre o ambiente escolar reflete esses princípios e o interesse pelo crescimento fica a ser fomentado. Sobra apenas a "obrigação" profissional, nem sempre efetivada em resultados.

Fora do instituído ambiente escolar, mas ainda "educacional", o processo de criar "verdades" atua incessantemente. Em alguns casos, alguma mentira é usada, para propiciar o incentivo: "aguenta, o socorro está chegando!" Horas depois... "agora, só precisa aguentar mais um pouco!"

Para que certas "verdades" sejam aceitas, torna-se necessário construir um ambiente de aceitação, no qual haja uma justificativa para cada tipo de "verdade", assim, são construídas "realidades", que sirvam de berço para cada "verdade" diferente. Desse modo, nos é dada uma mentira para substitur cada verdade a ser ocultada pela mídia, no processo de manipulação mental e substituição de pensamentos.

Mentiras e verdades.

Relacionamos algumas, das expressões substitutas mais comumente usadas, e servirão de base no treinamento para idenficação de outras, após o quê, toda a realidade deixa de existir:

1 - "A arte imita a vida", enquanto a verdade é que "a vida está, forçosamente, imitando a arte". Essa é a primeira e é a base de todo o credo dedicado à mídia. É usada para justificar as programações podres e grosseiras veiculadas pela mídia e evitar estranheza.

2 - "É moda!" Esta é interessante e complexa e substitui a verdade de que "é manipulação". A analisamos na aba sobre cultura, pois sua compreensão necessita de atenção especial.

3 - "Você quer", substitui a verdade de que "nós queremos por você." A palavra você é muito usada na definição de mensagens ao subconsciente. A verdade, é que "você nem pensou nisso".

4 - "Artista consagrado", substitui a verdade de que uma "pessoa qualquer", irá decidir muitas coisas por você. Funciona do mesmo modo "ídolo consagrado", com o agravante da idolatria, um truque a mais. Independente da crença de cada um, há quem creia por todos. A pessoa famosa ou feita famosa, é usada como pivô, sobre o qual se apoiam muitas definições de personalidade.

5 - "Orientação sexual", substitui a verdade da "desorientação sexual", mais uma patologia induzida e explorada pela mídia, com objetivos excusos. O estudo desse nível de manipulação mental é importante, pois hoje, podemos ver crianças, que não chegaram à puberdade, imitando o sexo oposto pelas ruas e simulando relações sexuais com o mesmo sexo. "Orientação sexual" é uma expressão de uso recente, é usada para fazer parecer natural o distúrbio da "desorientação sexual" e mental, enquanto este afetamento é explorado, de forma muito intensa e maldosa, sendo a própria legislação vigente utilizada para isso, desse modo, fica "decidido" por lei, quando um comportamento é patológico ou não e como esse distúrbio irá afetar o comportamento social. Assim como em outros casos, um truque a mais, um engodo a mais. Agindo desse modo, o Estado, influenciado pela escória da mídia, atua para a degeneração pessoal e social e para o afetamento mental das crianças, desorientando-as sexualmente, antes mesmo de alcançarem à puberdade.

As leis sobre preconceito e discriminação, nada mais são do que produtos desenformados sob a pressão da mídia. Estas leis cerceiam o direito de escolha de cada pessoa, pois discriminar é apenas escolher. O Estado, agindo dessa forma, abandona todas suas atribuições legítimas, para produzir, em conjunto com a mídia, afetamento psicopatológico e degeneração humana e social, destruindo os princípios morais e familiares, o temor a Deus e a sanidade mental, estrutura básica da sociedade sadia. Se o Estado usa o poder legislativo para "regular" a degeneração pessoal e social, e distorcer e coibir a moralidade, o caos social fica estabelecido e é iminente a destruição de todos os princípios morais, arrimos da estrutura familiar e da sanidade social.

Preconceito e discriminação, são somente palavras, parte do vernáculo nacional, mas são feitas impropérios, enquanto a mídia utiliza centenas de palavrões, diariamente, em suas programações.

Outras palavras e expressões surgem, cada uma dentro de um contexto e com objetivo definido. As analisamos dentro do contexto relacionado a cada uma. São mentiras, inversões e manipulações aplicadas, normalmente usadas para produzir e justificar o comportamento anormal, irreal e doentio induzido no meio social. São enfiadas goela abaixo de tolos incapazes de contestação, mesmo diplomados.

O incentivo no ADI

O ADI constitui uma prática maldosa, certamente, porém, há uma maliciosidade que vai além do sentido de agressão à criança, como conceituam alguns e seu objetivo é reverso e mais amplo! Deve ser tratado por quem tem a qualificação necessária, pois induzir os pais a falarem sobre o assunto, com seus filhos, trata-se de uma esparrela, por demais maldosa. Os pais precisam tomar precauções sobre como enfrentar essa situação de agressividade, pois se trata de condição incentivada, objetivando atingir, não só as crianças, mas também visam atingir os pais! Veja como é malevolente a atuação da tv, a respeito, quando usa uma pessoa famosa, para orientar os pais, a falarem sobre isso (bullying) com seus filhos: "...- fale sobre bullying, com seu filho, o quanto antes...". A escória da mídia age dessa forma, simula ser de boa índole, para enganar pessoas inocentes e desorientadas. Veja, "...o quanto antes..." apressa a atuação agressiva, mas procura transparecer boa vontade e interesse no bem-estar das crianças, assim, sem orientações expecíficas, a orientação é "dada".

É preciso saber, que uma criança pequena, não possui maturidade psíquica suficiente para entender que, ao sair à rua, na escola, por exemplo, será maltratada por alguém mais forte. Nisso, a mãe e o pai, são utilizados como instrumentos contundentes, para agredirem a seu próprio filho. A criança, por sua vez, mesmo não sofrendo agressões externas, estará traumatizada, pelo ataque psicológico, inocente, dos pais, incorrendo em um comportamento antecipado de alarde, medo e terror, que irá seguí-la e prejudicá-la, em sua atuação comportamental e em muitas de suas atitudes decisórias e, assim, seu comportamento posterior estará embasado em confusão, medo e terror produzidos por mecanismos psicológicos aplicados ao trauma.

A perniciosidade, na utilização do chamado bullying, objetivando produzir conflitos psicológicos nas crianças, está tão presente, no incentivo à proteção, quanto na própria atuação do bullying, pois uma prática jocosa tornou-se procedimento psicológico dedicado ao trauma.

O ataque desproporcional é incentivado, basicamente, por mensagens ao subconsciente, sempre através de um dispositivo de mídia, mas consideramos a sociedade um dispositivo de mídia, gravável e influenciador, logo, o meio consiste em influenciador, para bem ou para mal, porém, não podemos conceber manipulação mental conspirando para o bem. A identificação, da personalidade alvo, com o conteúdo da mensagem, define se haverá aceitação da mensagem e assimilação do conteúdo ou não. Neste caso, a repetição constante, minimiza a possibilidade de acontecer a não aceitação.

A criança, está sempre pré-disposta a receber novas informações, assim, para uma mensagem alcançá-la, basta o conteúdo estar em identificação com sua personalidade, desse modo, sempre que uma personalidade se identificar com uma mensagem, receberá uma nova informação. Por exemplo, no desenho animado "Tom e Jerry", um gato persegue um camundongo, sendo diversas as situações em que se empenham. As contendas envolvem pancadas, jogar água ou tinta, roubar pertences ou comidas e se estendem a uma grande variedade de situações, na maioria das vezes, envolvendo violências que não seriam suportadas por pessoas (agentes) normais ou reais.

Aparentemente, se dedica à diversão, mas que tipo de influência pode gerar, em uma personalidade em formação, uma surra levada pelo pequeno (e indefeso) rato? Mas, se o rato leva vantagem no final, há algum diferencial no resultado da influência gerada? Pensemos assim, se o rato é esmagado durante a surra, surge imediatamente o sentimento de apreensão, sobre se poderá se recuperar de ter sido esmagado; mas se se recupera, a apreensão desaparece e tudo "fica bem", foi só "uma brincadeira"! A questão é: como fica percebibo, por cada personalidade, o contexto de agressão contínua contra o pequeno rato? Mas, se há a possibilidade de afetamento mental, qual a gravidade desse afetamento, se um dos pais da criança estivesse ao seu lado e lhe dissesse: "Ainda bem, que é um desenho animado, senão o pobre ratinho ficaria machucado!"?

Ao longo do tempo, têm sido veiculados muitos programas de conteúdos supostamente inocentes, dedicados a crianças, jovens e adultos, e com variações para público feminino ou masculino. Neles, estão embutidos muitos detalhes, dedicados a muitos objetivos diferentes, desde "propagandas", até afetamentos mentais complexos e persistentes. Para constar, saiba que, principalmente, nos conteúdos atuais podemos observar mensagens sobre violência, criminalidade, álcool e outros vícios, homossexualidade, promiscuidade, vulgaridade, ataques à instituição familiar e antireligiosidade, na qual, todo o contexto se baseia; junto aos quais, surgem expressões dedicadas à reduzir a capacidade de comunicação entre as pessoas, limitações diversas e idiotização. Nada, em mídia, escapa à tendenciosidade perniciosa.

Analisamos os detalhes, referentes a cada exemplo, em outros contextos, mas aqui apenas queremos demonstrar o ADI, como um tipo de violência produzida em molde, com resultado intencionalmente planejado.

Observações importantes

O uso de figuras inanimadas ou de animais, constitui fator de importância relevante no atingimento da personalidade infantil, pois estimulam pela curiosidade, surpresa e beleza, no imiginário da percepção infantil. A recomendação feita por um "cubo falante" ou por um "animal", por exemplo, pode surtir mais efeito que que a fala de um adulto (real), mas ainda há o tom da fala! O tipo de voz utilizada e a forma de entonação vocal, constituem fator de importância no atingimento do objetivo.

Podemos usar a imaginação, para relacionar diversas situações de identificação do imaginário infantil, com as estrepolias de Tom e Jerry. Qual será, então (e também), o resultado, na personalidade infantil, das agressões da (menina) Mônica (e seu coelho) ao "Cebolinha"? Em robocop III, um grupo de crianças (uniformizadas), agridem um comerciante, enquanto o robocop (incapacitado momentaneamente) lhes faz recomendações de comportamento. Isso, pode gerar algum resultado na atuação infantil, quanto a seus desproporcionais inferiores?

Levaríamos anos, tentando explicar todos os exemplos de influências ao subconsciente infantil e "maduro", durante o indescritível período de atuação do pernicioso em mídia. Que tal treinar um pouco? No final das contas, o alvo é a reconstrução de sua personalidade!

Quando falamos em resultados, sobre a personalidade infantil, deve-se pensar na totalidade das expressões de personalidades. Mas, se a personalidade for patologicamente afetada, estará mais vulnerável aos ataques, pois eles são tipicamente psico-influenciadores. No entanto, todas as personalidades estão em vias de atenção, pois ainda que fortemente constituídas, podem ser levemente deterioradas, consequentemente, o afetamento pode ser crescente. Os "prazeres" são, nesse ponto, utilizados e, dependendo da atingibilidade, a firmeza da personalidade pode ser "penetrada" pela indução ao álcool, pela música ou por um jogo ou diversão. Quem sabe, pelo uso de uma droga mais forte que o álcool ou por uma "diversão" mais perigosamente influenciante que um "simples" jogo?

O Estado, atua como um banqueiro de jogos de azar, na administração do "cassino lotérico nacional". Não deveria ser atribuição do Estado, promover o vício, assim como não é atribuição de um Presidente da República recomendar preservativos a foliões, em época de carnaval, pois promove a promiscuidade entre as pessoas, principalmente jovens, promove a imoralidade e o afetamento da estrutura familiar. Mas a arrecadação, gerada por uma atuação, como a economia de recursos econômicos e "administrativos" produzidos por outra, "justificam" as atuações, em ambos os casos. Enquanto o Estado substitui a moralidade por "ética" administrativa, o Presidente substitui responsabilidade moral por conforto político. Assim, ambos atuam, fora de suas atribuições, para justicar o vício e promover o comportamento desregrado, e até a violência, pois tornam-se desqualificados para criticá-la e entendê-la. Esse é um pequeno exemplo da atuação da "sociedade mídia", atuante na promoção da degeneração social e humana.

Pela aceitação das "nuances" de comportamento e pela incapacidade crítica, o vício e as distorções se estabelecem. No estímulo ao alcoolismo, por exemplo, aceitar beber "socialmente" ou sob controle, constitui ponto de partida para o vício, de si ou de outro. Se uma pessoa influente, bebe uma pequena dose, pode resultar no desregramento alcoólico da pessoa sobre a qual exerce influência. Por esse motivo, pessoas famosas e ricas são utilizadas para recomendar álcool, fumo e outros produtos viciantes; pelo mesmo motivo, são feitas famosas e ricas; ainda, pelo mesmo motivo, dinheiro, fama, beleza, virilidade são valores tornados necessários a pessoa "bem sucedida". A contra-partida, é a negação de qualidades à pessoa que não possui tais "valores".

Pensando assim, podemos perceber como a sociedade é influenciada e como influencia cada um dos outros elementos, nela inseridos. Em um sistema de influenciamento contínuo e abrangente, a criança é percebida como a base evolutiva da sociedade, sendo alvo de distorções para cada vertente de afetamento. O ADI constitui somente uma delas, mas uma forma extensiva, de comportamento violento e criminoso, também é incentivada pelos vídeo-jogos, por exemplo. Desse modo, os produtores de vídeo-jogos violentos e amorais, podem ser considerados agentes de ADI.

Trata-se de uma realidade notadamente encadeada, entretanto, aos teóricos, é negado o pensamento abrangente, pela especialização, e não podem possuí-lo, fora da influência do domínio essencial da teoria psicológica.

Pais, escola e outros mais...

Os pais, são mantidos sob o controle da cronologia, pois as diversões de seu tempo eram outras, assim, consideram as atuais apenas versões "modernas" de diversão e estimulam seus filhos nelas, por descrença que conteúdo malévolo possa ali estar embutido, por ignorância e por conforto, pois isso lhes propicia tempo livre; mas o principal empecilho, à percepção desses conteúdos, é a ignorância, produzida pelo controle da cronologia e pela desqualificação psico-educacional. Assim, seus filhos continuarão sendo atacados, e os filhos destes, até à marginalização completa da sociedade.

ATUALIZAR Apesar de termos passado em revista o mal atuante sobre as crianças, ainda não podemos pôr um ponto final no assunto, pois a própria escola demonstra-se superficial no trato desse mal social, pois estimula festas pagãs, consequentemente, a promiscuidade associada; utiliza músicas da escória "artística" em suas dinâmicas e outras atividades "sociais", carregadas de frases ambíguas, referentes ao alcoolismo, desrregramento sexual, desvalorização da instituição familiar, violêcia e criminalidade, porém, muitas vezes, as referências, são diretas. Age sem dolo, certamente, pois inocentemente, o sistema escolar se vale do "incentivo" e motivação, como "manda" a teoria educacional submissa aos programas de governo. Entretanto, saberia justificar o uso de uma música clássica em sustituição à música depreciativa, se ela é vista como a música popular de outras épocas, inclusive pela escola de música atual? Seria capaz de ver as mensagens de distorção embutitas na música atual, apesar do alarde de alguns artístas visionários, insatisfeitos com o rumo da qualidade inferior da música no mundo? Certamente não. Logicamente, quem não produz é produzido, e o planejamento dessa produção, cabe a quem o produz. O termo "bullying" não foi criado para explicar o comportamento, mas para produzir o comportamento, se bem aplicado, pode alcançar alvos nos mais diversos níveis sociais, sobre pessoas (personalidades)de todas as idades.

Pobres crianças inocentes, se aqueles que deveriam ver o mal que lhes é dedicado, estão incapacitados de visão, por sua "inocência" de adultos!

O inexplicável

Tem mais? Sim, a intradutibilidade do chamado "bullying"! Apesar da grande quantidade de explicações, tudo fica sobre um termo, supostamente do inglês, pois os dicionários o não o incluem e poucos fazem menção ao bully. Os que relacionam a palavra em sua coleção, o definem como valentão, capanga, fanfarrão mas ignoram a expressão bullying, em maioria. Os dicionários eletrônicos ignoram bullying completamente, inclusive bully. Assim, uma pesquisa sobre a origem dos evitadores do termo deve ser feita, pois se o termo não é traduzido para ampliar a capacidade de entendimento de todas suas implicações, os dicionários deveriam declarar todas as variações de significados, para todas as implicações, principalmente os modernos, mas trata-se do contrário. Encontramos bully, nos mais antigos dicionários dedicados ao inglês. Por que os modernos evitam o termo, principalmente os eletrônicos, que são os de mais fácil acesso?

Sendo assim, a explicação a seguir, pode enganar a alguém? Claro, alguém a escreveu: "Opta-se por não traduzir o termo bullying para a língua portuguesa devido à inexistência de um termo correspondente direto."

O texto acima é acompanhado da justificativa de que traduções podem resultar na redução do significado, e o termo em inglês deve ser acompanhado de explicações detalhadas a respeito das implicações observadas. Entretanto, os trabalhos encontrados são visíveis espelhações dos anteriores, nada é acrescentado e a aceitação de descrições anteriores constitui o máximo do detalhamento. Se bullying é a única palavra aceitável, para explicar o ADI, por que os dicionários, em trinta anos de estudos sobre o afetamento das personalidades infantojuvenis, não se encarregaram de descrevê-lo adequada e abrangentemente?

Os trabalhos, em maioria, percebem o Ataque Desproporcional Incentivado - ADI, ou bullying, como insistem em limitar sua descrição, repetem-se em sua maior parte ou, dependendo da instituição que os produz, dedicam cada uma, à sua própria orientação filosófica e profissional, a capacidade de prevenção e solução para os comportamentos de violência infantojuvenil sobre vítimas incapazes de defesa. Desse modo, cada uma tem uma resposta dependente da orientação referente à cada corrente de pensamento. Porém, nenhum aprofundamento é dado, ao entendimento do bullying, independente da corrente de pensamento.

A expressão "bullying", surge e se assenhora de todos os significados sem, no entanto, explicar-se ou definir-se de forma abrangente. Nenhum tratado esgota teoria sobre origem, resultados e motivações, mas se limita à descrição superficial, oriunda de trabalhos iniciais e a justificativa da intradutibilidade de "bullying" soa como uma exigência, empatando sua compreensão e estagnando a evolução de qualquer linha de pensamento.

Dentro da percepção única de ataque incentivado, introduzimos uma corrente de pensamento não observada até o momento. Somente nuances relativas à saúde social, são vistas como "proplema de saúde", apenas por resultantes sessações da vida, devido à violência social e criminalidade crescentes. Mas vemos o ADI, como um problema real de saúde mental, pela indução ao trauma psíquico, por mecanismos geradores de conflitos psicológicos, distorcedores da personalidade. Acreditamos que por esse caminho, o ADI possa ser entendido como parte da violência social crescente e induzida, por sua vez, parte de um sistema de degeneração pessoal, social e humana, em curso ininterrupto. Para tanto, o pensamento acadêmico precisa amadurecer e tornar-se crítico, capaz de perceber os mecanismos psico-influenciadores em um passo-a-passo dedicado às diferentes camadas da sociedade em suas características individuais.

Pelo entendimento dos mecanismos de degeneração social, podemos afirmar que, pelo afetamento da personalidade infantojuvenil, pode-se afetar o ser humano originado dela e, em grupo, a sociedade como um todo, além disso, o afetamento da pessoa em formação, afeta a sociedade em todas as suas características naturais, como preceitos morais, sexualidade, escala de valores pessoais, relações interpessoais e religiosidade. Pelo afetamento dessas características, pode surgir a pessoa amoral, desorientada sexualmente, violenta, viciada, criminosa e isenta do temor de Deus. No centro dessa dinâmica de degeneração social e humana, age oculto, o ser desprezível e sem valores, imoral, prepotente, violento, torpe e decadente capaz de produzir mais decadência e degeneração humana e social, como um vírus capaz de contaminar o organismo que toca.

Traduzível ou não traduzível?

Vejamos estas duas afirmações, encontradas no tratado sobre o chamado "bullying":

"A escola é de grande significância para as crianças e adolescentes, e os que não gostam dela têm maior probabilidade de apresentar desempenhos insatisfatórios, comprometimentos físicos e emocionais à sua saúde ou sentimentos de insatisfação com a vida".

"Os relacionamentos interpessoais positivos e o desenvolvimento acadêmico estabelecem uma relação direta, onde os estudantes que perceberem esse apoio terão maiores possibilidades de alcançar um melhor nível de aprendizado".

O que acontece, se colocarmos entre os dois textos, a palavra "bullying"? Nada! Então, o que acontece se colocarmos a expressão "Ataque Desproporcional Incentivado"? Surge uma nova indagação: - incentivado, porquê? Por que separa as duas situações, impedindo que a "significância da escola propicie, pelos relacionamentos interpessoais positivos, o nível mais elevado de aprendizado". Os autores percebem, mais não conseguem ver claramente os resultados, por que uma expressão sem significado os cega. Somente o tolo, pode continuar a usar uma expressão, a qual nenhum dicionário dá significado. Se a expressão é mantida, "para não haver perda de significados", deve estar incluída em todos os dicionários, principalmente nos de psicologia, psiquiatria, psicanálise e nos escolares, esgotando os significados negados à palavra, mas nenhum dicionário a inclue. Isso se deve ao fato de estar relacionada ao mesmo sistema que produz a violência social generalizada, educa o criminoso para ser "melhor", vicia a sociedade, promove promiscuidade, vulgariza a mulher e produz todo o desvalor pessoal observado na sociedade. Por isso, não se permite tradução ao chamado "bullying", pois se o tolo conseguir dar significado à palavra "bullying", pode perceber o engodo a ele dedicado, alcançar crescimento e passar a ver soluções para um mal incentivado.

O ADI começa em casa?

O texto a seguir, demonstra, claramente, o alcance de visão de parte do tratado sobre "bullying", mas, demonstra também a forma como alguns educadores vêem as distorções sociais e os resultantes afetamentos nas relações familiares. Traz, em seu bojo, a beleza idealista do pensamento acadêmico; procura demonstrar as causas e soluções para o afetamento das relações entre alunos, pais e escola, mas apesar de mostrar-se um belo "prato", demonstra-se "insípido", enquanto utópico. Analisemos o texto e vejamos o quanto acertivo pode ser.

"Muitas vezes o fenômeno começa em casa. Entretanto, para que os filhos possam ser mais empáticos e possam agir com respeito ao próximo, é necessário primeiro a revisão do que ocorre dentro de casa. Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores. O exemplo dentro de casa é fundamental. O ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo inicia ainda no berço e se estende para o âmbito escolar, onde as crianças e adolescentes passarão grande parte do seu tempo".

Pelo motivo de encontrarmos contextos desse porte, evitamos correlações bibliográficas, já que as críticas poderão invalidar a acertividade do texto, sendo percebidas como ofensivas. Preferiríamos escrever páginas de elogios, enquanto veríamos a sociedade crescer em saúde moral e psíquica, porém, vemos a "sociedade podre", de brilhante Psicanalista, degenerar-se cada dia mais.

O texto afirma que, "muitas vezes o fenômeno começa em casa." Acertado, em parte. Porém, a distorção familiar não restringe-se ao seu âmbito, pois antes de constituir família, cada membro reúne "características" próprias e, mesmo sendo próprias, não nasceram em si. O relato continua, legando qualidades aos filhos, pela "revisão do que ocorre dentro de casa". Isso equivale dizer, que velhos distorcidos podem resolver seus afetamentos personais, pela simples consciência da presença dos mesmos, mas de onde advirá tal consciência, se são famílias inconscientes? Continua o relato, afirmando que "os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores", e declara "o exemplo dentro de casa", como sendo "fundamental". Novamente há acerto, mas somente dentro da realidade de uma sociedade ideal, na qual a educação seria gradual e perfeitamente planejada e aplicada sem distorções morais. Na "sociedade podre", o membro "gangrenado" da família, não pode resgatar sua saúde, pela simples auto-avaliação de seu comprometimento. E termina, o texto politicamente correto: "O ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo inicia ainda no berço e se estende para o âmbito escolar, onde as crianças e adolescentes passarão grande parte do seu tempo". A finalização, soa como se os pais, percebendo sua atual condição incapacitante, voltassem no tempo e, em sua "renascença", tornasem a deitar em seus cheirosos e macios berçinhos, reeducando-se, conscientemente, para no "refuturo" estarem capacitados à reeducação de seus, até então, mal-educados filhos.

A degeneração social e humana, constitui uma condição estabelecida; a ultimação dessa condição será os caos social total, propiciado pela deseducação abrangente e é iminente.

Pronto! Está iniciada discórdia. Os "grandes educadores" e os hipócritas políticos passarão a descrever seus grandes feitos e o vultuoso desenvolvimento, que têm propiciado suas atuações, às massas sociais. Como já dissemos, evolução só se faz quanto ao tempo. Evoluímos? Sim, no tempo, não para melhor. Capacitação tecnológica e domínio de técnicas científicas, não constituem demonstrativo de desenvolvimento e de crescimento pessoal, social e humano se os membros da sociedade "apodressem" moralmente, principalmente, se tais técnicas, como o domínio de procedimentos psicoinfluenciadores, são utilizadas para produzir as "inversões de valores", tão criticadas pelos tolos e politicamente corretos, inaprofundados por suas próprias atuações.

Se a condição social, de degeneração de todas as qualidades humanas naturais, constitui uma condição estabelecida na sociedade, não podemos ver a família como iniciadora de deformações infantojuvenis, pois ela também foi anteriormente deformada, em cada um de seus membros constituintes, por atuação de forças externas às famílias, que os geraram. Sendo assim, há em paralelo ao processo educativo "efetivo" e sabidamente instituído, um outro processo, que nomeamos "processo de deseducação". Tal processo tem atuado com efetividade superior a todos os processos educacionais planejados pelas instituições ministeriais de educação, suplantando toda a máquina educacional do país, sob as barbas de seus diplomados constituintes.

Os diplomas

Os diplomas funcionam como etiquetas em envelopes para assuntos específicos; determinam qualificações para atuação em atividades específicas. A isso, chamamos "divisão do conhecimento", pois garante atuação e domínio em uma fatia do conhecimento. A mídia evita a opinião do diplomado, nas questões sociais, apesar de ser limitado pelo fracionamento intelectual, utilizando (e muito) a opinião popular, coletada nas ruas, nunca em tempo real, porquê?

Independente de diploma, não veja "bullying" como bullying, perceba-o como Ataque Desproporcional Incentivado. Para ser um verdadeiro, atuante, visionário e construtivo membro da sociedade, substitua "ataque" por agressão, violência, imoralidade, criminalidade, alcoolismo, vícios, promiscuidade, deseducação, pecado, degeneração pessoal e social e faça as devidas concordâncias textuais. Isso porque, ADI está mais do que dedicado a crianças, mas começa com elas; nenhum velho desajustado marginalizou-se após alcançar idade avançada, sua desmoralização começou enquanto criança em meio amoral. ADI está relacionado às crianças, mas não só a elas, pois estão relacionadas ao futuro, portanto, ADI se relaciona à pessoa para o futuro, assim, faça o que os "doutores" "diplomados", responsáveis por fazê-lo, não fizeram - dar significado ao "biscoito envenenado", duro e insípido, o qual insistem em nos fazer engolir.

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